A Tribuna Livre do Povo em Baixa Grande, criada em 1987, é símbolo de democracia, quando o Brasil ainda vivia o ar da ditadura o vereador na época João Gualberto apresentou o Projeto de Lei Criando um espaço ao cidadão, de inicia tinha o limite de 5 escrito e poderia se inscrever faltando 30 minuto da sessão, hoje a exigência que tem que ser com pra mínimo de 24h, quase 30 anos após, é preservado a mesma madeiras e característica da Tribuna criado na épica, apesar do Poder Legislativo ainda não possuir sua sede própria, pra vão é levado a Tribuna Livre tendo com um símbolo democráticos.
Após dois anos de sua criação, foi publicada uma resolução proibindo o uso da mesma a não ser por autoridades política, quando a Mesa Diretora achar conveniente.
PEQUENA HISTÓRIA DA TRIBUNA LIVRE DO POVO
Na década de 80 o jovem João Gualberto, recém chegado da cidade do Rio de Janeiro, com ideais socialista, observou que a população Baixagrandense vivia oprimida pelos poderosos que dominava a política no Município, se candidatou a Vereador e foi eleito em 1982 para um mandato de 6 anos. Atuando na Câmara de Vereadores, observou que as Sessões Legislativas eram realizadas nos dias de sexta e sábado à noite num salão no interior do prédio da Prefeitura Municipal, onde a população não tinha acesso devido a má localização do Poder Legislativo Municipal e também pela falta de interesse dos políticos da época em emancipar o Legislativo que funcionava dentro Poder Executivo Municipal, deixando a população desinformada dos acontecimentos políticos e administrativos, sendo esta uma maneira retrógrada, reacionária e coronelista dos governantes em manter a população cega, surda e muda, satisfazendo apenas um grupo dominante da política no Município. O Vereador João Gualberto não suportando tanta humilhação sobre a população resolveu com muitas dificuldades após quatro anos de mandato juntamente com alguns colegas e tendo como Presidente da Casa o Vereador Hamilton Pereira do Nascimento, emancipar o Poder Legislativo das entranhas do Poder Executivo, alugando a casa dos herdeiros do senhor Isalino de Queiroz Matos, localizada na antiga Praça J. J. Seabra (hoje Manoel Ribeiro Soares), para funcionar a Sede do Poder Legislativo Municipal de Baixa Grande. Na época foi um dos maiores avanços da Política Baixagrandense, onde a população observava a Sede do Legislativo Municipal funcionar na Praça Pública, livre da interferência do Poder Executivo e apesar das dificuldades, o Vereador João Gualberto apresentou à Mesa da Câmara, a Indicação de numero 11/87 datada de 01 de Agosto de 1987, criando a Tribuna Livre do Povo a qual foi concretizada com a Resolução 02/87 datada de 07 de agosto de 1987, onde qualquer cidadão Baixagrandense tinha o livre arbítrio de fazer uso da palavra na Tribuna Livre do Povo, para criticar, protestar e reivindicar ao Chefe do Executivo Municipal a solução de diversos problemas de ordem política administrativa. A Tribuna Livre do Povo só permaneceu aberta para a População durante 1 (um) ano e 5 (cinco) meses, pois o Vereador João Gualberto não conseguiu se reeleger nas eleições de 1988, sendo que, a nova Mesa Diretora da Câmara de Vereadores eleita, baixou a Resolução 02/1989 (Ato retrógrado e reacionário da Ditadura Militar), fechado por tempo indeterminado a Tribuna Livre do Povo, tempo esse que durou 4 (quatro) anos e se não bastasse, fecharam a Sede da Câmara retornando a mesma para o interior da Prefeitura Municipal, calando assim a voz soberana do Povo.
Em 2003 o Vereador eleito Gilvan Rios da Silva, consegue se eleger Presidente da Mesa Diretora do Poder Legislativo Municipal, não satisfeito com o estado caótico da Casa do Povo, faz a retirada da mesma do interior da Prefeitura Municipal, indo funcionar em uma casa alugada na Praça J. J. Seabra e reabre definitivamente para a população, a Tribuna Livre do Povo que passou 4 (quatro) anos fechada, sendo que a mesma continua aberta para a população até os dias atuais.
Atualmente quase todas as emanas esta tribuna é usadas por pessoas da cidade, nela são apresentadas insatisfação, explicação e agradecimento por ações do executivo ou legislativo.